Los Hermanos, Chevrolet Hall - 22/10/2005
Sábado ensolarado. Sinuquinha. Clima ameno. Caminhada até o local do show. A legião teenager que assolava o shopping ao lado do local da apresentação chegava a assustar. Mas a verdade é que a expectativa de um show de rock conseguiu consumir meu dia inteiro. Eu tava seco por rock, e nem liguei pra nada.
Após quase três meses consumindo sambas, chorinhos e MPB, a hora de suar a camiseta finalmente chegava. Teria sido uma preparação para os Los Hermanos ?
As inúmeras críticas lidas sobre o disco novo e somente 10 audições sérias (sim senhores, é muito pouco pra avaliar bem um álbum que se leve a sério) talvez levassem a acreditar que isso fosse verdade. Mas graças a Deus, eu quebrei a cara.
Como diriam os Autoramas.... Rrrrrrrrock !!! De verdade !
Após quase três meses consumindo sambas, chorinhos e MPB, a hora de suar a camiseta finalmente chegava. Teria sido uma preparação para os Los Hermanos ?
As inúmeras críticas lidas sobre o disco novo e somente 10 audições sérias (sim senhores, é muito pouco pra avaliar bem um álbum que se leve a sério) talvez levassem a acreditar que isso fosse verdade. Mas graças a Deus, eu quebrei a cara.
Como diriam os Autoramas.... Rrrrrrrrock !!! De verdade !
Clima setentista, instrumentos vintage, a apresentação do Los Hermanos é cada vez mais refinada e o feeling da banda está muito mais apurado. É clara a evolução das performances, a quarta que eu pude presenciar.
As duas primeiras canções do 4 seguraram a ansiedade da casa cheia. Na terceira, o single novo levanta o público, que já havia cantado as duas anteriores palavra por palavra. Além do que se vê, a poderosa Horizonte Distante, Retrato pra Iaiá e Último Romance levam os fãs ao delírio.
Aliás, eram muitos fãs. Muitos mesmo. E fã é foda. Chega a ser um saco pra quem é mais sensível. Porém, quem nunca foi fã que atire a primeira pedra. É perfeitamente entendível a afetação dos caras, chega a ser bonito se você pensar bem e tirar a psicopatia do comportamento histérico.
A Outra... Ahhh.... que música linda... Sem comentários. De chorar de tão boa. Os batimentos cardíacos diminuem e o Marcelo Camelo pega o violão, e canta suave e grave, bem João Gilberto mesmo, mais duas do disco novo. Amarante rebate com Do Sétimo Andar.
Os habituais confetes de Todo Carnaval Tem Seu Fim precedem Condicional. Na minha opinião, a melhor do show e do disco. Rock na veia, jam no final, perfeita. O Amarante arrebentou, no show inteiro. Antes do fim de um set list do caralho, a pesadíssima Pois É surpreende pela intensidade e os hits vêm pra levantar mais uma vez um púlico extasiado. Obviamente A Flor não faltou.
No bis, a belíssima É de lágrima traz de volta o nó da garganta que Sentimental deixou antes do intervalo. Quem Sabe? abriu rodas e lavou a alma dos fãs mais antigos, e o Vencedor cumpriu a exigência dos mais novos.
O evento só não foi nota 10 porque é impossível fazer um show de rock realmente foda num lugar como o Chevrolet Hall, que pelo menos não é tão tosco quanto o Credicard Hall. Mas o som é baixo, o lugar é muito aberto e é cheio de regrinhas que irritam. Como sair da pista no fim do show e não poder voltar. Essas coisinhas que tiram a energia verdadeira do rock´n´roll.
Aliás, eram muitos fãs. Muitos mesmo. E fã é foda. Chega a ser um saco pra quem é mais sensível. Porém, quem nunca foi fã que atire a primeira pedra. É perfeitamente entendível a afetação dos caras, chega a ser bonito se você pensar bem e tirar a psicopatia do comportamento histérico.
A Outra... Ahhh.... que música linda... Sem comentários. De chorar de tão boa. Os batimentos cardíacos diminuem e o Marcelo Camelo pega o violão, e canta suave e grave, bem João Gilberto mesmo, mais duas do disco novo. Amarante rebate com Do Sétimo Andar.
Os habituais confetes de Todo Carnaval Tem Seu Fim precedem Condicional. Na minha opinião, a melhor do show e do disco. Rock na veia, jam no final, perfeita. O Amarante arrebentou, no show inteiro. Antes do fim de um set list do caralho, a pesadíssima Pois É surpreende pela intensidade e os hits vêm pra levantar mais uma vez um púlico extasiado. Obviamente A Flor não faltou.
No bis, a belíssima É de lágrima traz de volta o nó da garganta que Sentimental deixou antes do intervalo. Quem Sabe? abriu rodas e lavou a alma dos fãs mais antigos, e o Vencedor cumpriu a exigência dos mais novos.
O evento só não foi nota 10 porque é impossível fazer um show de rock realmente foda num lugar como o Chevrolet Hall, que pelo menos não é tão tosco quanto o Credicard Hall. Mas o som é baixo, o lugar é muito aberto e é cheio de regrinhas que irritam. Como sair da pista no fim do show e não poder voltar. Essas coisinhas que tiram a energia verdadeira do rock´n´roll.
6 Comments:
É, realmente, quem não foi perdeu!
O melhor show dos últimos tempos.
chorei horrores
pena que eu não fui. Los Hermanos realmente é muito legal...
foi foda mesmo. Tipo do show q valeu a pena ter ido. Nando como sempre, acertando nas resenhas
Foi simplesmente espetacular. Se tivesse outro igualzinho hoje, eu ia.
Rola agora a preparação para o Peal Jam, no entanto.
Mucho bueno
aahh!!
que inveja.
já fui em dois shows dos caras, mas ainda não curtia (nem sabia nada) o som deles, fui com a minha irmã. comecei a gostar depois, mas ainda não tive a chance de ir sendo fã. deve ser foda!!
o amarante, como sempre, tava lindo, não é nando?
hehe
bom, vou esperar pra ir em jf. la o show é bom demais, local pequeno, você fica bem perto dos caras. muito bom!!! (espero que seja melhor ainda, agora que eu sei as músicas, hehe)
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